Acessibilidade

  • Item
    ...
  • Item
    ...

Você está em: Portal Alepa >> Notícias >> Alepa faz palestra sobre o Câncer Colorretal para servidores por meio de ação do DBES

Notícia

20/03/2024 | 16h49 - Atualizada em 20/03/2024 | 20h14

Alepa faz palestra sobre o Câncer Colorretal para servidores por meio de ação do DBES

Reportagem: Shirley Castilho - AID - Comunicação Social

Edição: Natália Mello - AID - Comunicação Social

O Departamento de Bem-Estar Social (DBES) da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) promoveu, nesta  quarta-feira (20), no auditório da Comissão de Justiça, uma palestra sobre o Câncer Colorretal. O evento foi destinado aos servidores da Casa e foi ministrado pelo coloproctologista Sérgio Lima.

Auxiliado por slides, o profissional de saúde explicou com imagens ilustrativas o processo do avanço da doença, destacando que a prevenção é a informação, já que é um câncer tratável e, na maioria do casos, curável ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos.  

O profissional de saúde esclareceu as dúvidas dos presentes e trouxe atualizações de dados sobre a doença. A palestra foi bastante interativa, inclusive com depoimentos importantes, como da própria  diretora do DBES, Karla Lobato. Ela conta que teve pólipos, mas tratou e está bem. Sérgio Lima explicou que grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. "Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos’’, explicou.

A Alepa já vem fazendo o trabalho de conscientização sobre o Câncer, antecipando o Dia Nacional de Combate à doença, que é 27 de março. Na Casa de Leis, existem projetos aprovados que fazem referência a esse tipo de câncer, um deles é o PL nº 35/2020, de autoria da deputada Diana Belo. A matéria dispõe sobre a Campanha Estadual de Prevenção e Combate do Câncer Colorretal, através do exame "FIT - Teste Imuniquímico para Pesquisa de Sangue Oculto", sendo o mês de março o escolhido para essas ações. A autora do PL, já sancionado e transformado na Lei nº 9.091/2020 pelo governador Helder Barbalho, é a deputada Diana Belo.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colorretal é o terceiro mais frequente entre os homens, logo após do câncer de próstata e de pulmão, e o segundo mais incidente nas mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama. O INCA estima, para o triênio de 2023 a 2025, mais de 45 mil casos de câncer colorretal por ano.

Sérgio Lima encerrou a palestra alertando que o principal meio de prevenção do tumor é a mudança de hábitos de vida, evitando o tabagismo, consumo de álcool e de carnes processadas, tais como linguiça, salsicha, bacon, presunto, salame e mortadela. O profissional destacou que obesidade também é fator de risco e que fazer exames básicos anuais pode evitar o avanço da doença.

Sintomas

Pessoas com mais de 50 anos com anemia de origem indeterminada e que apresentem suspeita de perda crônica de sangue devem fazer endoscopia gastrintestinal superior e inferior. Mudança no hábito intestinal - diarréia ou prisão de ventre, desconforto abdominal - gases ou cólicas, sangramento nas fezes, sangramento anal e sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação são sinais de alerta. 

 

Também pode ocorrer perda de peso sem razão aparente, cansaço, fezes pastosas de cor escura, náuseas, vômitos e sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar. Diante desses sintomas, procure orientação médica. O diagnóstico requer biópsia (exame de fragmento de tecido retirado da lesão suspeita).


Tratamento

A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema imunológico) próximos à região. Em seguida, a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é utilizada para diminuir a possibilidade de volta do tumor. O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.