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19/02/2021 | 15h15 - Atualizada em 19/02/2021 | 18h25

Prevenção do novo coronavirus é responsabilidade de todos

Reportagem: Andrea Santos

Edição: Dina Santos

A pandemia da Covid 19 (SARS-Cov-2), gerada a partir do novo coronavirus, mostra uma aparição clínica que tem variação de infecções assintomáticas e quadros graves. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre os pacientes contaminados pela doença afirmam que 80%, possivelmente, devem ser assintomáticos ou que apresentam poucos sintomas e 20% dos infectados necessitam de atendimento hospitalar.

No Pará, o primeiro caso de Covid -19 foi confirmado no dia 18 de março de 2020 - um homem de 37 anos. De lá para cá, medidas de prevenção foram adotadas pelas instituições do governo do Pará.

No Palácio da Cabanagem, Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), as ações de prevenção foram implementadas  desde o mês de abril. As sessões deliberativas passaram a ser remotas, garantindo maior segurança aos trabalhadores da Casa de Leis.

Vale lembrar que o Parlamento Paraense sempre adotou as medidas de segurança postas pela Organização Mundial de Saúde, no que se refere aos cuidados com a pandemia do novo coronavirus.

O Poder Legislativo tem realizado sanitização, por meio de pulverização, em todos os setores da Casa, providência tomada pelo presidente da Alepa, deputado Chicão.

A medida foi adotada para a prevenção e cuidado dos servidores da Casa de Leis. No entanto, é de conhecimento de todos que mesmo com algumas precauções aplicadas pelos gestores é preciso que a comunidade colabore para que haja a diminuição dos números de casos da Covid-19 no Pará.

Os cuidados devem continuar, partindo de todos que compõem o corpo social. "Os cuidados devem ser mantidos porque já temos mais de dez meses do vírus circulando no Estado do Pará. Algumas pessoas que se infectaram, logo no início do maior pico da doença nos meses de abril a maio, já estão perdendo a imunidade, a proteção e podem se reinfectar, especialmente com a circulação de vírus mutantes, as chamadas variantes", disse a infectologista do Hospital Universitário João de Barros Barreto, Dra. Rita Medeiros. "Ninguém pode achar que, pelo fato de ter tido a doença de maneira leve lá atrás, terá branda novamente ou mesmo assintomática. As novas variantes podem ser mais violentas e causar a doença nas formas mais graves", acrescentou.

Infectologista Rita Medeiros

Parte da população infectada experimenta uma doença leve e se recupera, mas a Covid-19 é mais grave para outras pessoas. No momento é indispensável para a proteção contra a doença, o uso de máscara, assim como higienizar as mãos com água e sabão ou álcool e gel 70%. O distanciamento entre as pessoas deve ser mantido.

As pessoas com sintomas como: tosse, febre, coriza, dor de garganta, dificuldades para respirar, perda de olfato, cansaço e distúrbios gastrointestinais devem procurar o médico. A transmissão ocorre pelo toque do aperto de mão contaminadas, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.

O diagnóstico da Covid-19 é realizado por critérios como o diagnóstico clínico, que é realizado pelo médico atendente, que deve classificar a possibilidade da doença. Outro diagnóstico é o Clínico-Epidemiológico, realizado pelo médico que deve considerar os casos de pacientes com sinais e sintomas supracitados, histórico de contato próximo ou domiciliar nos últimos 14 dias antes dos sintomas da doença. Já o diagnóstico clínico-imagem é detectado com os sintomas de febre ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar ou descartar por critério laboratorial e que apresente alterações tomográficas. Há também os diagnósticos laboratorial e o diagnóstico laboratorial em indivíduos assintomáticos.

As medidas de proteção sobre a Covid -19, no Parlamento Estadual, são as designadas pelas instituições de saúde.

As sessões ordinárias ainda permanecem de forma presencial, havendo os cuidados de higienização e uso de máscara por parte de seus colaboradores.

Segundo o Vacinômetro da Secretária de Saúde Pública do Estado do Pará (Sespa), até o momento foram aplicadas 111.463 doses. Para ter mais informações sobre vacina da Covid-19 no Pará acesse: http://www.saude.pa.gov.br/vacinometro/