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24/04/2024 | 14h53 - Atualizada em 24/04/2024 | 14h46

Parlamentar saúda a obra de derrocagem do Pedral do Lourenço

Reportagem: Carlos Boução - AID - Comunicação Social

Edição: Natália Mello - AID - Comunicação Social

A derrocagem do Pedral do Lourenço, obra de infraestrutura viária no Estado que irá permitir a navegação na extensão dos Rios Araguaia e Tocantins, está com os dias contados para "sair do papel" na compreensão do deputado Fabio Freitas (Republicanos). O parlamentar trouxe o assunto em pronunciamento no plenário Newton Miranda nesta terça-feira (23), na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).


Para o parlamentar, a expectativa é que, com a obra, a região de Marabá se torne uma área que vai oferecer quatro modais de logística: rodoviária, ferroviária, aeroportuária e rodoviária. “A região do sul/sudeste do Estado será uma das poucas no país a ter quatro modais para escoar e receber produção”, comemorou o deputado Freitas, que sinalizou, com a obra, o aumento do fluxo de carga e da competitividade dos produtos brasileiros. Para a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, o custo operacional de uma hidrovia chega a ser até mais barato que uma rodovia.


O projeto prevê o escoamento de 20 a 60 milhões de toneladas de carga por ano e a obra é de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que está concentrando esforços para concluir as etapas necessárias para obter a Licença de Instalação no segundo semestre deste ano. Após a análise do Ibama, as obras poderão ser iniciadas.

O empreendimento - que fica entre a Ilha do Bogéa e a vila Santa Terezinha do Tauri, no Pará - tem o objetivo de viabilizar o tráfego contínuo de embarcações e comboios em um trecho de 300 quilômetros de extensão, desde Marabá até a foz do rio Tocantins. A implantação dessas melhorias visa a implantação de um canal de navegação de aproximadamente 100 metros de largura, sem que o volume ou a vazão do rio sofram alteração.

Para tal, dentre as intervenções estão a dragagem, que consiste na retirada de material solto no fundo do rio, e a derrocagem, que é a escavação das pedras, aumentando a profundidade do canal de navegação. A obra está dividida em três trechos: Marabá, no Rio Itupiranga, 54 Kms de dragagem; em Itupiranga, na Ilha do Bogéa, 35 km de derrocamento; e 125 Kms de dragagem, entre Tucuruí e Breu Branco.