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Notícia

29/05/2024 | 13h50 - Atualizada em 29/05/2024 | 13h50

Alepa conscientiza sobre o Maio Vermelho: Mês de luta contra as hepatites

Reportagem: Rodrigo Nicolau - AID - Comunicação Social

Edição: Natália Mello - AID - Comunicação Social

A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), por meio do Departamento de Bem Estar (DBes) iniciou, nesta semana, uma campanha de conscientização sobre o Maio Vermelho – mês de orientação para a prevenção e diagnóstico da hepatite.

A doença é oriunda de uma inflamação no fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso excessivo de medicamentos, álcool, drogas, acidentes ocupacionais, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Por se tratar de uma doença silenciosa, muitos não conseguem identificar quando estão com o vírus no organismo, o que preocupa o Ministério da Saúde do Brasil. O órgão recentemente divulgou que a doença é a causadora de cerca de 1,4 milhões de mortes no mundo, todos os anos.

Notificações
De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde, de 2022 a 26 de junho 2023, o Estado registrou 27 casos confirmados de Hepatite Vírus tipo A, 570 de casos do vírus tipo B e 363 casos do vírus tipo C.

Vacinas disponíveis no SUS
A vacina contra hepatite A é para crianças de até 15 anos. A vacina contra hepatite B é para todas as idades desde o nascimento (aqueles que se imunizam contra a Hepatite B se protege de imediato contra a hepatite D). Para a hepatite C, a ciência ainda não desenvolveu um imunizante.

Atendimentos e Tratamentos
Por ser uma doença aguda, o tratamento para hepatite A se baseia em dieta e repouso, e os sintomas desaparecem em semanas. Após a contaminação, a pessoa adquire imunidade e não terá uma nova infecção.

Como as hepatites B e D não têm cura, devem ser controladas com medicação. Diferente da hepatite B, que deve ser controlada por medicação oral diária pelo resto da vida, a hepatite D é tratada com remédio aplicado semanalmente durante um ano.

No caso da hepatite B, na maioria das vezes, o próprio sistema imunológico combate espontaneamente a infecção causada pela hepatite B até seis meses após o início dos sintomas, que podem se manifestar por meio de cansaço, enjoo, febre baixa e dor abdominal. Quando isso não ocorre, a infecção é considerada crônica e não tem cura, sendo possível apenas o controle por medicação via oral, uma vez por dia, durante toda a vida.

Já a hepatite C é tratada com medicamento por via oral durante 12 semanas e tem uma chance de cura de 95%.

Em caso de suspeita da doença, se a pessoa teve contato com alguém infectado pelo vírus, se compartilhou objeto cortante ou teve relação sexual sem o uso de preservativo, deve procurar de imediato uma Unidade de Saúde para fazer o teste, que é realizado de maneira rápida e segura, nos centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), ou em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e Estratégia Saúde da Família (ESF). Em caso de teste positivo, o paciente é encaminhado para o serviço especializado para iniciar o tratamento.

Como evitar as Hepatites
Lavar as mãos após ir ao banheiro, antes de comer ou preparar refeições. Lavar frutas e verduras com água tratada, clorada ou fervida; beber água filtrada ou fervida; não tomar banho ou brincar em valões, riachos ou próximo onde haja esgoto a céu aberto; evitar compartilhar agulhas e seringas no uso de drogas injetáveis; nos atendimentos de saúde, exigir material esterilizado ou descartável, como em salões de beleza, lojas de tatuagem e piercings; e fundamental, nas relações sexuais fazer o uso adequado de preservativos. A mãe com hepatite pode passar a doença para o bebê que está na barriga.