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Alepa sedia encontro regional do projeto O Brasil Precisa Pensar o Brasil
Reportagem: Dina Santos- AID - Comunicação Social
Edição: Dina Santos- AID - Comunicação Social
Em novembro, durante a COP 30 – maior evento mundial sobre mudanças climáticas, realizado pela ONU – Belém será oficialmente a capital do Brasil. A decisão, aprovada nesta quinta-feira (25/09) pela Câmara dos Deputados em Brasília. A novidade foi apresentada durante a realização do encontro regional do projeto O Brasil Precisa Pensar o Brasil no Pará.
O encontro que aconteceu em Belém, no auditório João Batista da Assembeia Legislativa do Pará, encerra a programação do projeto, que desde março teve mais de 20 encontros em diferentes unidades da federação, por iniciativa da Fundação Ulysses Guimarães (FUG).
O evento é um espaço para refletir sobre os desafios do país e propor caminhos concretos rumo a um Brasil mais justo, inclusivo e inovador, que culminará no Encontro Nacional, nos dias 21 e 22 de outubro, em Brasília.
O evento teve a presença dos deputados estaduais Andréia Xarão, presidente da Fundação Ulysses Guimarães no Pará; Paula Titan, Iran Lima e Eraldo Pimenta, além do presidente da FUG Nacional, Alceu Moreira.
“Este encontro é iniciativa de uma escola democrática, um espaço de formação política que ajuda a compreender que, mesmo diante de desafios para a democracia, o Brasil precisa pensar o Brasil”, avaliou a deputada Andréia Xarão. “Vamos discutir a importância da COP 30 para a região Amazônica, ara o Brasil e para o mundo”, concluiu.
A deputada estadual Paula Titan, que é diretora de relações institucionais da Fundação Ulysses Guimarães, destacou o papel de Belém e do Pará na realização da COP 30. “A FUG é um braço forte na formação política no Brasil. A realização de um evento internacional como a COP 30 vai colocar o Pará como uma vitrine para que o Brasil e o Mundo conheçam nossas potencialidades”, ressaltou a parlamentar.
O líder do governo na Assembleia Legislativa do Pará, deputado Iran Lima, lembrou que “temos que, cada vez mais, discutir o que queremos para o Brasil no futuro e no Pará. Vamos fazer o debate para a COP 30 sobre o equilíbrio climático no mundo, mas o amazônida tem que ser respeitado”, afirmou.
O deputado Eraldo Pimenta citou Ulysses Guimarães como exemplo político a ser seguido. “Ele sempre falava que, diante de problemas e conflitos não resolvidos, o que faltava era mais conversa, mais diálogo, como esse que temos agora e o que teremos em novembro, na COP 30”.
O deputado federal Alceu Moreira, presidente nacional da Fundação Ulysses Guimarães, destacou que não é possível falar o Brasil que a sociedade espera no futuro sem falar da COP 30. “Esse evento vai trazer para a Amazônia muitas expectativas, e pessoas do mundo todo com interesses diferentes. Mas a Amazônia dirá o que quer do mundo, e não o contrário. A Amazônia não pode representar soluções para todos, menos seu próprio povo”, afirmou.
Para ele, “o maior problema em todo o Brasil é a desigualdade social, que pode e deve ser combatida com políticas públicas que promovam a igualdade de oportunidades para todos”, concluiu.
Palestras - No encontro em Belém, a programação teve como foco a Amazônia no contexto da COP 30, trazendo para a pauta os desafios e oportunidades da região, com quatro palestrantes que apresentaram quatro eixos.
A palestrante Fernanda Queiroz Paes, apresentou o tema “Desenvolvimento sustentável na Amazônia: governança, inovação e inclusão”.

“Economia Verde & Transição Justa: Bioeconomia, Cadeias produtivas e Empregos verdes” foi apresentado por Thais Campos.

Antônio Kether Abud falou sobre “Cidades Amazônicas & Resiliência Climática: Saneamento, Mobilidade, Habitação e Adaptação”.

Andrei Odilon encerrou as palestras com o tema “Governo Digital & Educação para o Futuro: IA no serviço público, Escolas em tempo integral e Inclusão produtiva da juventude”.
