O reconhecimento ao trabalho de mulheres que transformam, inspiram e constroem uma sociedade mais consciente por meio da escrita e do jornalismo foi a motivação para o deputado Fábio Freitas realizar, nesta segunda-feira (03/11) a Sessão Solene em homenagem à Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB).

“A AJEB-PA é um movimento de resistência cultural que valoriza a escrita como parte fundamental da identidade e desenvolvimento intelectual da nossa sociedade e sua formação de pensamento crítico”, destacou o deputado Fábio Freitas.

O deputado Iran Lima, líder o governo na Alepa, também elogiou o trabalho da associação. “O bom jornalismo faz crescer a população, a gestão pública, a iniciativa privada, e nossos escritores contribuem para elevar o pensamento e enriquecer nossa cultura e desenvolvimento. Isso é importante para todos nós e a Alepa está sempre aberta para o reconhecimento dessas duas categorias”.

A presidente da AJEB- PA, Izabel Gadelha, relembrou a história da associação,  fundada em 8 de abril de 1970, na cidade de Curitiba (PR), como um espaço voltado à valorização da mulher escritora e jornalista. Desde o início, a AJEB se propôs a ser mais do que uma entidade de classe e seu objetivo era unir e fortalecer mulheres por meio da palavra, criando uma rede de apoio, valorização da escrita feminina e promoção da cultura.

“É uma honra receber essa homenagem da Alepa, para celebrar tudo o que conseguimos construir. A AJEB é um meio de motivar o surgimento de novas escritoras. Que essa iniciativa do legislativo dê vez e voz a tantas histórias femininas no nosso Pará”, avaliou Izabel Gadelha.

a AJEB cresceu e se estabeleceu em diversas regiões do Brasil, alcançando, ao longo das décadas, mais de 20 estados, com centenas de associadas. Hoje, com mais de 700 associadas ativas, a AJEB é reconhecida como uma das mais importantes redes de escritoras do país.

No Pará, a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB) foi fundada em 1984, em Belém. Após um período de inatividade, foi reativada com a presidência da escritora paraense Izabel Gadelha.

Um dos grandes marcos da atuação da AJEB é a publicação de suas coletâneas literárias, que servem como instrumento de visibilidade para a autoria feminina. Desde então, foram lançadas 13 coletâneas nacionais e dezenas de antologias regionais - publicações que mostram a diversidade de estilos, gêneros e experiências das escritoras e jornalistas. Elas cumprem um papel histórico e político: resgatam memórias, constroem narrativas sobre o feminino e legitimam a presença da mulher na literatura brasileira — um espaço historicamente marcado por exclusões.

“Até o final de 2025, a AJEB-PA contabilizará lançamentos de mais de 40 novas autoras no Pará”, antecipou Izabel Gadelha. “Mais do que uma associação, a AJEB é um espaço de resistência, memória e criação. Ela prova que, quando as mulheres se reúnem em torno da palavra, são capazes de transformar não apenas suas histórias pessoais, mas também o panorama da literatura e da cultura brasileira”, concluiu.

Homenagens – Durante a Sessão Solene, o deputado Fábio Freitas entregou 122 diplomas de homenagem especial da Alepa às jornalistas e escritoras presentes.