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05/03/2020 | 15h30 - Atualizada em 05/03/2020 | 16h21

Deputada Marinor Brito convoca para jornada de luta das mulheres

Reportagem: Carlos Boução

Edição: Dina Santos

A deputada Marinor Brito, líder do PSOL, manifestou em plenário na sessão desta quarta (4), seu apoio à jornada de lutas das mulheres em todo país, que será deflagrada a partir de 8 de março - Dia Internacional das Mulheres - com a realização de uma grande manifestação. As deputadas Paula Gomes (PSD) e Cilene Couto (PSDB) também se manifestaram sobre o tema.

A caminhada do Dia Internacional da Mulher será neste domingo próximo, e sairá pela manhã da escadinha da Estação das Docas, localizado na área central de Belém.

 

 

 

 

Marinor Brito assinalou a necessidade de fortalecer esta jornada de lutas, que está envolvendo as mulheres por todos os cantos do país. Elas têm se levantado contra os atrasos impostos às causas femininas depois da ascensão do governo Jair Bolsonaro. "Esta administração central do Brasil vem gradualmente retirando os direitos, agredindo a possibilidade da mulher de forma livre, exercer a sua profissão, retirando direitos fundamentais, violentando moralmente sua condição de independência e autonomia, possibilitando o crescimento dos casos de feminicídios, estupros e agressões domésticas", destacou a parlamentar.

A deputada Marinor Brito destacou ainda a presença das jornalistas no Movimento de Luta das Mulheres, manifestando ainda o seu repúdio "às atitudes grotescas, escandalosas, violentas, como a do presidente Bolsonaro, que tem sintetizado o seu entendimento sobre o papel da mulher na sociedade. Bolsonaro tem expressado com grosseria, com antipatia o seu posicionamento, agredindo profissionais jornalistas brasileiras, como as agressões sofridas pelas jornalistas Patrícia Campos Mello e Vera Magalhães, vítimas ainda de sua milícia virtual", disse a deputada do PSOL.

Estatísticas da discriminação de gênero - No Brasil, 21% dos casos de violência contra jornalistas em que ocorreram a identificação de gênero foram praticados contra mulheres; 46,3% das jornalistas receberam cantadas de colegas de trabalho do sexo masculino; e 36,9% ,de fontes masculinas; 27,9% foram assediadas por um superior hierárquico; 70% das jornalistas já se sentiram desconfortáveis com comentários sobre sua aparência; 61,5% das jornalistas ganham menos que jornalistas homens, mesmo exercendo a mesma função;do total de profissionais de imprensa no Brasil, 64% são mulheres; e 78,5% das jornalistas já enfrentaram alguma atitude machista durante o trabalho.

A jornada de luta será deflagrada no dia 8 de março, domingo pela manhã, com uma caminhada iniciando na escadinha da Estação das Docas, com uma programação cultural e festiva.

No dia 09, uma Sessão Solene na Assembleia Legislativa do Estado, no plenário Newton Miranda, terá a entrega da Medalha Iza Cunha. Já no dia 14 de março, uma manifestação pedindo urgência na apuração do crime de assassinato contra a vereadora Marielle Franco e do motorista da parlamentar Anderson Gomes, ocorrido em 2018. No dia 18 próximo, ocorrerá uma manifestação em defesa da educação.