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28/08/2020 | 11h34 - Atualizada em 28/08/2020 | 11h35

Presidente da Copred se posiciona contra a liberação da maconha no Brasil

Reportagem: Paula Portilho

Edição: Paula Portilho

 

À frente da Comissão Permanente de Prevenção às Drogas (Copred), da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), o líder do Republicanos, deputado Fábio Freitas, em seu discurso na tribuna na sessão de terça-feira (25.08), se posicionou contra o projeto de Lei 399/2015, que está em tramitação na Câmara Federal, que legaliza o cultivo da Cannabis (mais conhecida popularmente como maconha) no Brasil para uso medicinal e industrial.


"Vou trabalhar com toda força para que jamais a maconha seja liberada no Pará e no Brasil e, sou totalmente contra este projeto. Uma vez liberada a maconha, causa tudo aquilo que o cigarro faz potencializando oito vezes mais, causando danos ao cérebro. No âmbito familiar, afasta o usuário de seus familiares, destruindo a família, potencializa a esquizofrenia, o uso da maconha é terrível", afirmou o deputado estadual.


Para o parlamentar, o projeto atende um "lobby" principalmente entre os jovens, devido à queda da indústria tabagista. "A maconha não é uma droga leve como muitos imaginam. Trata-se de um entorpecente potente e com grande capacidade de destruição, principalmente entre os jovens. O "lobby" em favor da erva, tanto para fins medicinais quanto para fins recreativos, se deve à queda da indústria tabagista", ressaltou Fábio Freitas.


O deputado ressaltou, ainda que, a maconha contém mais 500 substâncias, a indústria farmacêutica produz medicamentos com os princípios ativos, sem necessidade de liberar o plantio da mesma. Vale lembrar que nos países que legalizaram o uso da maconha não obtiveram êxito. No Uruguai, onde foi liberada com o argumento de diminuir o tráfico, as estatísticas comprovam o contrário, aumentou em 45%, além de aumentar o tráfico, a violência cresceu juntamente no país. Isso não vamos admitir para o Brasil.


"Por isso é essencial o trabalho das comunidades terapêuticas, que são entidades de amparo e cuidado com pessoas que querem se livrar do vício das drogas, na recuperação de adictos e parabenizo o trabalho desenvolvido pela Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, a Senapred, através do trabalho de Quirino Júnior, Claudia Leite e Edu Cabral, que igualmente são contrários à liberação do consumo de maconha, e atuam no aumento de apoio federal para a ampliação de vagas nessas instituições", finalizou o deputado.