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30/08/2022 | 14h20 - Atualizada em 30/08/2022 | 14h44

Alepa aprova Corrida de Cavalo Marajoara como patrimônio cultural do Pará

Reportagem: Andrea Santos

Edição: Dina Santos

Realizada há mais de 100 anos em Cachoeira do Arari, a Corrida de Cavalo Marajoara é um evento que já possui independência e dimensões próprias. O Projeto de Lei nº 225/2021, de autoria do deputado Dr. Wanderlan Quaresma, declara como patrimônio cultural imaterial do Pará a Corrida de Cavalo Marajoara de Cachoeira do Arari.

A movimentação pelos preparativos da corrida e de outras provas começa meses antes, com a preparação de vaqueiros e cavalos. Fazendas tradicionais se orgulham em participar e separam suas melhores montarias para a ocasião. As gerações de homens do campo acumulam feitos e conquistas nas provas, repassando suas histórias para os mais novos, que já demonstram o interesse em continuar a tradição pela calorosa participação de jovens e crianças na torcida dos eventos. A corrida de cavalos marajoaras de Cachoeira do Arari faz parte do dia a dia dos vaqueiros, de todo o povo marajoara, constituindo um patrimônio cultural que merece ser reconhecido.

"O município de Cachoeira do Arari é um rico berço de tradições culturais marajoaras, cuja maior manifestação, reconhecida nacionalmente, é a Festividade do Glorioso São Sebastião, realizada há mais de 150 anos. Uma das características desses dias de festividade são as numerosas manifestações tradicionais de natureza religiosa e cultural, na qual se destaca a corrida de cavalo marajoara", diz parte da justificativa da proposta".

Outra proposição aprovada foi a de nº 247/2021 do deputado delegado Nilton Neves que reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial do Pará a amêndoa de cacau. Segundo a justificativa do projeto, a matéria em pauta se refere a uma celebração de laços comerciais entre Brasil e Japão. O Pará é reconhecido como o maior produtor de cacau no Brasil, sendo ainda, o único estado que possui uma cooperativa que exporta amêndoas para a fabricação de chocolates no Japão. Com isso, uma linha de chocolate japonês que utiliza 100% das amêndoas importadas de Tomé-Açu recebeu o Selo das Olimpíadas, em Tóquio (capital do Japão). O chocolate comemorativo das Olimpíadas é do tipo Bean To Bar – chocolates artesanais fabricados a partir dos grãos de cacau (amêndoas) da melhor qualidade, em uma produção mais natural, que aproveita melhor as propriedades desse insumo. Isso os diferencia dos chocolates industrializados, que são produzidos, na maioria das vezes, a partir da massa de cacau.

 

De autoria do deputado Dirceu Ten Caten, o Projeto de Lei nº 433/2021 declara de utilidade pública para o Pará a Instituição Evangélica Social Brasileira – INESB, em reconhecimento aos serviços que presta em sua área de atuação. A INESB é uma entidade de natureza civil de direito privado, sem fins lucrativos, fundada em 28 de setembro de 2004. Suas atribuições são promover ação social; promover fóruns com a visão de preceitos religiosos; incentivar a criação de projetos que tenham como finalidade a assistência social e cristã.

O Projeto de Lei nº 484/2021, do deputado José Maria Tapajós, denomina o Hospital Materno Infantil em Santarém de "Dr. Álvaro de Oliveira Duarte". Dr. Álvaro de Oliveira Duarte é natural da capital do Estado, cujo município de Santarém o acolheu como filho legítimo ao residir e manter-se na cidade do baixo-amazonas. Foi ainda agraciado na Câmara Municipal de Santarém ao exercer dois mandatos como vereador, conquistando nesse período o merecido Título de Cidadão Santareno. Além de Vereador, Dr. Álvaro Duarte foi obstetra e dedicado médico pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ao longo de sua trajetória. Era proprietário da Maternidade Irmã Dulce, clínica conveniada do SUS. "Dr. Álvaro de Oliveira Duarte era um profissional competente e merece esse reconhecimento", afirma a justificativa da proposta.